Sobreviveu à própria vida.
Nunca arriscou,
Fingiu amar a mulher que não amava
E o cão que nunca quis.
Se contentou com o emprego medíocre,
Com o sonhar a felicidade do comercial de tevê.
Dizia ter medo de morrer,
Mas era mesmo de viver
Descobriu tarde.
Deixou filhos ingratos,
Netos que não davam carinho
E que nem questão disso faziam.
Morreu em paz no domingo.
Ou já estava morto muito antes sem saber?
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