Procuro a liberdade,
Mas não dos seus doces beijos e abraços macios em que me torno senhor de mim mesmo nas suas águas
Procuro a liberdade,
Mas não aquela que Deus (será Deus mesmo?) me promete se for vigia da minha própria carne,
Desconfio dessas recompensas que nos pedem antes a submissão.
Procuro a liberdade,
que não me faça me preocupar com as credenciais do passado ou promessas do futuro,
Procuro a liberdade,
A qual não sei se perdi pois não sei se a tive ou se pelo menos passou em minhas mãos.
Aquela que passará como um instante, mas eternamente lembrada.
Procuro a liberdade em mim.