segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Lenvantado do chão

O amor que ainda não é amor é
pura expectativa,
Beijo em travesseiro,
Suspiros abobados,
Ares de ridículo,
Mas encantadoramente de apaixonado.

É também acreditar piamente na falha e pensar na felicidade de ver o erro da própria crença
É angústia pra quem não luta, reza pelo acaso e vive com o tormento do “e se...”
É friozinho na barriga pra quem vai em frente e decide responder pelas próprias ações.

Há amores que não viraram mas vão se tornar amores de fato.
Há amores que não viraram ainda e morrerão presos na garganta
Mas que antes de sepultados moerão nossos ossos com grande mágoa
Afinal, o sonho faz voar,
A realidade faz cair
A dor faz levantar.

Mas,mesmo assim, dói no peito sentir a ausência de quem se amou no pensamento
De mãos espalmadas em outro peito.
E como dói levantar.

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