O cano do revolver grita e a bala corre.
A voz da vítima não foi tão rápida quanto o gatilho.
O seu suspiro de dor
Não passará de suposição:
Apenas segredo de Deus.
Do corpo estirado,
Espasmos de um pulmão quase estéril.
Da ferida aberta,
Escorre sangue,
Saliva,
Suor,
Sonhos
E
Futuro
Que nunca será senão o vazio.
Aqui brota o gosto amargo da indignação
E a saudade de quem ainda vive.
(mas nem tão saudade assim)
Lamentemos,
Mas a vida segue.
Amanhã acordo cedo,
há outras preocupações.
Aqui jaz um fato,
Um sentimento triste,
Uma notícia de jornal
Uma pessoa.
Enquanto isso,
O revolver descansa em paz.
O dia segue
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Oi Goto! tudo bom? aqui é a karen mori!
ResponderExcluirhahaha, to vindo visitar o seu blog! =]
nossa, que profundo esse poema.. serio... da mo negocio assim depois de ler. >.< enfim...
gostei das postagens, principalmente dos :' tres tipos de pessoas...' ;)
bom, vou indo.. passei aqui rapidinho pra deixar um comentario! beijaao! se cuida e ah, continue escrevendo! =]
ei Danilo!
ResponderExcluirsó pra registrar que vc acaba de adquirir mais uma fã! hahaha
beijo!